Convento de Cristo Tomar

Visitar Tomar: roteiro detalhado do que ver e fazer

Tomar, o “umbigo do mundo”. Foi assim que o escritor Umberto Eco apelidou esta pequena cidade do centro de Portugal. Uma “expressão italiana para lugares cuja beleza e central importância se equiparam à da outrora capital do Império Romano”, explica um artigo do jornal “Observador”.

Esta foi a inspiração perfeita para, quais cavaleiros medievais, partirmos em busca de recantos e segredos guardados em Tomar. Descobrimos alguns. Outros ainda permanecem mistérios. Neste artigo, levantamos o véu e mostramos um pouco daquilo que bela “cidade dos Templários” tem para desvendar. Venha daí!

Quantos dias para visitar Tomar?

Na maioria das vezes que fomos a Tomar foram visitas rápidas, praticamente só para visitar o Convento de Cristo ou para assistir à Festa dos Tabuleiros. No entanto, este ano decidimos ter uma experiência mais imersiva que nos permitiu conhecer bem melhor esta cidade, tão acolhedora e tão importante para a História de Portugal.

Jardim do Mouchão
Jardim do Mouchão

E não há dúvida, há muito para conhecer, mais do que à primeira vista possa parecer. Estivemos em Tomar cerca de 3 dias, e foram dias de muito passeio. Se o objetivo for ter algum tempo para descansar, vale a pena ficar mais uns dias e absorver o espírito calmo da cidade.

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Uma das coisas que decidimos fazer foi participar em visitas guiadas com guias locais, de modo a percebermos melhor a história da cidade e das pessoas de Tomar – os hospitaleiros Nabantinos.

Fizemos uma visita pelo Convento de Cristo com a Sandra Costa e uma visita pelo Centro Histórico de Tomar com o David da Open Roads Portugal. Gostámos muito, as duas visitas complementaram-se na perfeição.

Arco das Freiras, , que ligava o Convento de Santa Iria ao Palácio de Frei António de Lisboa
Arco das Freiras, que ligava o Convento de Santa Iria ao Palácio de Frei António de Lisboa

Consta que, no tempo dos Templários, chamava-se à zona onde está o Convento de Cristo o “Topo do Monte”, enquanto a zona baixa da cidade, onde se encontra atualmente o centro histórico, era a “Vila de Baixo”. Adorámos estas denominações, parecem saídas do “Senhor dos Anéis”.

Neste artigo, partilhamos os pontos que consideramos a não perder em Tomar. Mas para conhecer melhor a sua história, o melhor mesmo é ir pela mão de quem conhece a cidade como ninguém.

Centro Histórico de Tomar

Tomar é uma cidade que se visita muito bem a pé. Parece que tudo está perto. Por isso, foi assim que calcorreámos o centro histórico.

Conduzidos pelo David, satisfizemos muitas curiosidades e notámos coisas em que nunca tínhamos reparado.

Ficámos a saber, por exemplo, que foi a esquadria das ruas da cidade de Tomar, cujo desenho remonta ao século XV, que inspirou a Baixa Pombalina, na reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755.

Praça da República

Começámos o nosso passeio na Praça da República, onde a estátua de D. Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem dos Templários e fundador de Tomar, tem lugar de destaque.

Estátua de D. Gualdim Pais, em frente aos Paços do Concelho de Tomar
Estátua de D. Gualdim Pais, em frente aos Paços do Concelho de Tomar

Foi precisamente D. Gualdim Pais que, no século XII, fundou o Castelo de Tomar e a vila com o mesmo nome – vila esta que, nessa altura, se tornou o Quartel-General dos Templários em Portugal.

Igreja de São João Baptista

Virada de frente para a estátua de D. Gualdim Pais encontra-se a elegante Igreja de São João Baptista, que no seu tom claro quase parece brilhar.

Ao lado desta igreja passa a antiga Corredoura, uma rua longa onde os Cavaleiros Templários praticavam o “correr das lanças”, treinando com as suas montadas. Contaram-nos que, se os Cavaleiros estivessem aqui, na “Vila de baixo”, quando queriam ir à missa, iam à Igreja de São Sebastião, que era como que um prolongamento da Charola, a igreja no “Topo do Monte”.

A igreja que foi construída no século XII teria um aspeto mais simples que aquela que hoje podemos apreciar. Entretanto, no século XVI, foi alvo de uma reformulação, e nessa altura foi adornada com um elegante portal, recheado de detalhes decorativos, bem ao estilo manuelino

Igreja de São João Baptista, em Tomar
Igreja de São João Baptista

Na fachada desta igreja encontramos facilmente os três símbolos associados a D. Manuel I que existem também no Convento de Cristo: o escudo de armas real e a esfera armilar, encimados pela Cruz da Ordem de Cristo.

Sinagoga e antiga Judiaria

Bem perto da Praça da República fomos descobrir aquela que é a mais antiga sinagoga portuguesa, praticamente intacta. Um edifício pequeno e com detalhes curiosos, construído por ordem do Infante D. Henrique, no século XV.

Na verdade, a sinagoga de Tomar terá sido usada com esta função apenas durante algumas décadas, já que no final do século XV os judeus foram expulsos de Portugal, durante o reinado de D. Manuel I.

Sinagoga de Tomar, Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto
Sinagoga de Tomar

Por isso, ao longo dos séculos este espaço foi sendo utilizado para outros fins, tal como prisão, capela católica e até como palheiro, celeiro e armazém de mercearias.

Em 1921 acabou por ser classificado como Monumento Nacional. Atualmente está aqui instalado o Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto, que merece uma visita.

A sinagoga está localizada na antiga Rua da Judiaria, uma rua que em tempos teve portões, dos dois lados, que se fechavam à noite e reabriam pela manhã.

Estaus

Continuando a caminhar pelas ruas, chegámos a uns arcos de pedra que sempre me intrigaram. O que seriam?

Estaus ou Paços da Ribeira
Estaus ou Paços da Ribeira

Contaram-nos que é o que resta dos Estaus, mandados contruir pelo Infante D. Henrique. Também denominados Paços da Ribeira, era aqui que nobres e comerciantes tratavam dos seus negócios e pernoitavam quando vinham a Tomar.

Destes albergues já só restam alguns arcos, ao longo da Rua dos Arcos, alguns deles curiosamente embutidos na fachada de casas onde vivem Nabantinos.

Casa dos Cubos

Muito perto dos antigos Estaus está a Praça Alves Redol, uma rotunda que se destaca pela sua decoração, com silhuetas bem características de raparigas da Festa dos Tabuleiros.

Casa dos Cubos e silhuetas de raparigas da Festa dos Tabuleiros
Casa dos Cubos e silhuetas de raparigas da Festa dos Tabuleiros

Esta é uma festa centenária e cheia de simbolismos, durante a qual as raparigas transportam à cabeça tabuleiros da sua altura cheios de pão e flores. Este grande evento, ligado ao culto do Espírito Santo, acontece de 4 em 4 anos, no início de Julho, e atrai multidões a Tomar.

Junto a esta rotunda está Casa dos Cubos. Um edifício que deve o seu nome à sua função original, quando servia de armazém para as rendas da Ordem de Cristo e onde os recipientes de medida para produtos agrícolas eram cubos.

Atualmente, está instalado na Casa dos Cubos o Centro de Estudos em Fotografia de Tomar, onde por vezes há exposições temporárias visitáveis. A própria reabilitação deste edifício recebeu em 2009 um prémio, o Contract World Award.

Igreja de Santa Maria do Olival

Atravessando o rio Nabão, que banha Tomar, rapidamente chegamos a um local muito importante para a Ordem do Templo: a Igreja de Santa Maria do Olival.

Esta igreja foi Panteão dos Cavaleiros, tendo vários símbolos templários. Foi inclusivamente junto a este templo que duas dezenas de Grão-Mestres da Ordem do Templo foram sepultados, incluindo o ilustre D. Gualdim Pais.

Igreja de Santa Maria do Olival
Igreja de Santa Maria do Olival

A torre sineira desta igreja parece algo estranha, quer pela sua robustez, quer por estar totalmente separada da igreja e numa posição mais elevada. Eis a explicação: esta era uma torre de vigia romana, tendo sido construída muito antes da igreja.

A Igreja de Santa Maria do Olival, por sua vez, quase que parece meia enterrada, sendo preciso descer umas escadas para chegar à sua porta, e descer mais algumas para mergulhar no seu interior.

Sob o chão da igreja pensa-se que passará um dos vários túneis que existem sob a cidade de Tomar. Este túnel ligaria Santa Maria do Olival ao Convento de Cristo, e há rumores de coisas que ali se terão passado ao longo da história. Quem sabe o que terá sido ali escondido ou se chegou a servir de escapatória para alguém. Muito está ainda envolto em mistério.

Capela de Santa Iria

Depois de atravessar o Arco das Freiras, já perto da Ponte Velha e do restaurante Bela Vista, apercebemo-nos de que existe um edifício algo misterioso. É o antigo Convento de Santa Iria, criado no século XVI.

Convento de Santa Iria e Capela
Convento de Santa Iria (porta da Capela à esquerda)

Atualmente é possível visitar a Capela de Santa Iria, um templo dedicado à lendária padroeira de Tomar, e ver detalhes curiosos no exterior do antigo Convento de freiras Clarissas.

Ponte Velha

Durante esta nossa estadia foram muitas as vezes que passámos o rio, de um lado para o outro, pela Ponte Velha – ou Ponte D. Manuel I -, que muito contribui para o encanto de Tomar.

Esta ponte é, na verdade, ainda mais antiga do que parece. Apesar de ter sofrido várias remodelações ao longo dos séculos, é uma antiga ponte romana.

Ponte Velha e vista para Tomar
Ponte Velha e vista para Tomar

Levada de Tomar

Junto ao rio Nabão, fomos visitar o Complexo Cultural da Levada de Tomar, onde entre muitas outras coisas ficámos a conhecer a história da antiga Central Elétrica da Levada. Descobrimos, por exemplo, que Tomar foi a 3ª cidade portuguesa a ter eletricidade.

A Levada de Tomar foi mandada construir por D. Manuel I como forma de utilizar o rio Nabão para obter força motriz para várias atividades. Foi em edifícios neste local que funcionaram, por exemplo, os Lagares d’El Rei e Moinhos da Ribeira da Vila, desde a época medieval.  

Complexo Cultural da Levada de Tomar
Complexo Cultural da Levada de Tomar

Mouchão

Sem perder o rio Nabão de vista, fomos passear pelo Jardim do Mouchão, um pequeno ilhéu verdejante, onde ainda continua a rodar sem parar, na margem do rio, a Roda do Mouchão.

Em tempos, já desde o período árabe, existiram nesta zona várias noras deste tipo, que eram utilizadas para a rega, para abastecer de água alguns moinhos e lagares e até para ajudar a regular o caudal do rio. A imponente Roda do Mouchão é o único exemplar que chegou aos nossos dias.

oda do Mouchão
Roda do Mouchão

Numa das noites que passámos em Tomar fomos dar um passeio noturno nesta zona. O que encontrámos foi uma cidade maravilhosamente romântica, cheia de luzes e com o som da água a correr.

Capela de São Gregório

Perto do rio Nabão e do jardim encontra-se uma das coisas de que mais gostamos em Tomar: a pequena Capela de São Gregório. Um pequeno templo do século XV que se distingue logo pela sua forma octogonal, encimada por uma cúpula ao estilo renascentista – parece uma coroa – e com um alpendre convidativo.

Nunca encontrámos a capela aberta, mas adoramos ir vê-la de cada vez que vamos a Tomar. Transmite calma e harmonia.

Capela de São Gregório, Tomar
Capela de São Gregório

Ermida de Nossa Senhora da Piedade

Ali mesmo, a dois passos da Capela de São Gregório, encontram-se as Escadinhas de Nossa Senhora da Piedade. Umas escadas muito bonitas que sobem até à Ermida de Nossa Senhora da Piedade.

Tínhamos ideia que junto a esta Ermida se tinha uma boa vista sobre a cidade de Tomar. Mas desta vez que lá fomos havia portões fechados que não nos permitiram subir até à parte mais alta e a vegetação alta tapava a vista. As escadinhas também parecem ter tido melhores dias. Deixámos à imaginação a ideia de como aquela zona deve ficar bonita quando está tudo bem arranjado.

O histórico Café Paraíso

Depois de muito caminhar, fomos até à antiga Corredoura com um objetivo muito concreto: experimentar “O Segredo do Vigário”, uma bebida típica de Tomar que, tal como nos tinham dito, por vezes se consegue encontrar no centenário Café Paraíso – o café mais antigo de Tomar, fundado em 1911 pela família proprietária do Cine-Teatro Paraíso. Na altura não havia a bebida, por isso acabámos por nos contentar com uma cerveja fresquinha.

O centenário Café Paraíso, Tomar
O centenário Café Paraíso

Desde o mobiliário retro às paredes espelhadas, passando pela banca de madeira – onde muitos jornais devem ter sido vendidos -, este café tem uma verdadeira aura vintage.

Casa memória Lopes-Graça

Numa das ruas do centro histórico de Tomar encontra-se uma casa pequenina e singela, onde em 1906 o músico e grande compositor Fernando-Lopes Graça nasceu. Aqui encontram-se documentos, fotografias e partituras de obras escritas por Lopes-Graça, e durante a curta visita a este espaço pode ouvir-se música do compositor.

Estátua de Fernando Lopes-Graça e Fernando Araújo Ferreira na margem do rio Nabão
Estátua de Fernando Lopes-Graça e Fernando Araújo Ferreira na margem do rio Nabão

Mata Nacional dos Sete Montes

Muito perto do Posto de Turismo, encontra-se a entrada para a Mata Nacional dos Sete Montes, uma mata murada que pertencia ao Convento de Cristo e que era utilizada para reflexão e cultivo pelos monges que viviam em clausura.

Num dos nossos dias de passeio, depois de almoçarmos, fomos dar uma grande caminhada à mata, o pulmão de Tomar, e explorá-la. Havia duas coisas que queríamos encontrar, percorrendo os trilhos verdejantes.

Uma delas era a Charolinha, uma réplica em ponto pequeno da Charola do Castelo de Tomar. A Charolinha é um templete, uma pequena estrutura de pedra que está no meio de um lago, um local de calma e oração.

Charolinha, na Mata dos Sete Montes
Charolinha, na Mata dos Sete Montes

Mais difícil de encontrar foi a Fonte/Gruta do Sangue. Mas com persistência e seguindo a tímida sinalética, finalmente encontrámo-la. Esta gruta tem um aspeto curioso e vários mitos a ela associados. Inclusivamente que por ali escorreu sangue de batalhas que se travaram no Castelo templário.

Atualmente, a única coisa que escorre para a fonte são as águas que vêm da mina do Castelo. O resto, deixamos para a imaginação.

Fonte/Gruta do Sangue, na Mata dos Sete Montes
Fonte/Gruta do Sangue

Convento de Cristo

No “Topo do Monte” – ou melhor, no topo de um dos sete montes que existem em Tomar – encontra-se o Conjunto Monumental que foi classificado como património da humanidade pela UNESCO em 1983.

Esta incrível obra, construída e transformada ao longo dos séculos por personagens importantes da História de Portugal, é constituída por quatro edifícios de diferentes épocas que parecem embutidos uns nos outros – é difícil perceber onde acaba um e começa o outro.

Castelo de Tomar e Convento de Cristo
Castelo de Tomar e Convento de Cristo, com a Charola em destaque

São eles:

  • o Castelo de Tomar, mandado construir em 1160 por D. Gualdim Pais; desta construção já fazia parte a Charola, o oratório privativo dos templários, com a sua característica forma de rotunda;
  • o Paço do Infante D. Henrique, construído no século XV e gravemente danificado durante o terramoto de 1755;
  • a Igreja manuelina, que na verdade foi uma ampliação feita no século XVI a partir da Charola;
  • e o Convento de Cristo.
Alambor, estrutura de pedra na base da muralha do Castelo de Tomar
Alambor, estrutura de pedra adossada à muralha do Castelo de Tomar

Para conhecer melhor este monumento fizemos uma verdadeira viagem no tempo proporcionada pela guia Sandra Costa.

Entre muitas outras coisas, ficámos a saber que o alambor fez com que este castelo fosse impenetrável, porque é que o Claustro do Cemitério se chama assim, arregalámos os olhos com a exuberante decoração da Charola, entrámos numa cisterna, e imaginámos os simbolismos que estiveram na origem de cada detalhe da janela manuelina.

Janela manuelina, no Convento de Cristo
Janela manuelina

É incrível perceber que o Convento de Cristo foi o último reduto dos sobreviventes da Ordem dos Templários, que foram perseguidos pelo Rei de França no séc. XIV. Nessa altura, Tomar tornou-se o “umbigo do mundo” e pensa-se que aqui terão sido escondidas relíquias e informações preciosas.

Quais os melhores miradouros em Tomar?

Como já referimos, a Ermida de Nossa Senhor da Piedade tem potencial para ser um belo miradouro, mas quando lá fomos a vegetação tapava uma boa parte da vista. Tínhamos já passado por lá na nossa visita anterior a Tomar e desta vez ficámos algo desiludidos.

Os dois locais a partir dos quais tivemos as melhores vistas sobre Tomar são muito próximos do Castelo de Tomar.

Vista sobre Tomar
Vista sobre Tomar

Um deles, o mais alto, é num patamar que existe nas proximidades da entrada para o Castelo, junto a um estacionamento.

Mas o miradouro de que mais gostámos fica um pouco abaixo, na encosta do Castelo, junto à Capela de Nossa Senhora da Conceição, uma capela que foi concebida para ser o mausoléu de D. João III.

A partir das traseiras da capela tem-se uma vista desafogada sobre toda a cidade de Tomar, conseguindo ver-se a esquadria do centro histórico, as igrejas e capelas, o rio Nabão e até, lá longe, a chaminé da antiga Fábrica de Fiação de Tomar.

Capela de Nossa Senhora da Conceição, atrás da qual se tem uma vista fantástica para Tomar
Ermida de Nossa Senhora da Conceição, atrás da qual se tem uma vista fantástica para Tomar

Se tiverem outras sugestões de miradouros, deixem nos comentários ou mandem-nos uma mensagem. De certeza que os iremos explorar numa próxima visita.

Aqueduto dos Pegões

Foi nas Cortes de Tomar que o rei D. Filipe II se tornou rei de Portugal. E foi precisamente este monarca que, há mais de 400 anos, mandou construir o Aqueduto dos Pegões.

O impressionante Aqueduto dos Pegões.

Talvez tenha sido por não estarmos à espera. Mas nem podíamos acreditar no que os nossos olhos viam quando nos deparámos com esta imponente construção de pedra, ali mesmo a cinco minutos de Tomar.

Para nós, que ficámos apaixonados por este Aqueduto, com arcos que se erguem a mais de 30 metros do chão, tornou-se um local a não perder numa visita a esta região.

Aqueduto dos Pegões, Tomar
Aqueduto dos Pegões

Ficámos também impressionados com o estado de conservação do Aqueduto, que parece pronto a retomar a sua função de transporte de água para o Convento de Cristo, aos longo dos seus 6 quilómetros.

Decidimos visitar o Aqueduto propositadamente ao fim do dia. Lá no topo, vimos o pôr-do-sol, apenas acompanhado pelo som do vento a passar pelos pinheiros e pelas andorinhas que dançavam pelos ares.

Onde ficar alojado em Tomar

Existem várias opções interessantes de alojamento em Tomar, para todos os gostos e bolsos. Nós conhecemos e recomendamos dois, bem diferentes:

  • Hotel República – este hotel está localizado no coração da cidade, em plena Praça da República. Tem um equipa extremamente simpática e prestável e temos a certeza será um hotel que irá ganhar notoriedade nos próximos anos. O nosso quarto era muito confortável, perfeito para descansar depois de dias de muito passeio e com uma vista bem especial para o centro histórico. Recomendamos também experimentar o restaurante do hotel;
O nosso quarto no Hotel República Tomar
O nosso maravilhoso quarto no Hotel República
  • Thomar Story – esta simpática guest house está localizada perto do rio Nabão, num edifício do século XIX restaurado;
  • Hostel 2300 Thomar – uma solução económica e agradável, este hostel está localizado na antiga Corredoura, muito central para visitar a cidade.
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Comer em Tomar

Consulte aqui o artigo onde damos todas as dicas sobre o que comer e onde, em Tomar.

Esperamos que este artigo seja uma inspiração para partir à descoberta desta cidade, tão rica em história e cultura. Depois de a visitar, deixe-nos um comentário, diga-nos do que mais gostou!

Poderá ver ainda mais fotos desta viagem nos Destaques sobre Tomar no Instagram do Explorandar.

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5 thoughts on “Visitar Tomar: roteiro detalhado do que ver e fazer”

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